Tão belo e delicado quanto suas personagens principais, as garotas Lisbon, “As Virgens Suicidas” traz um retrato singelo de uma família extremamente conservadora em meio a uma geração movida a sexo, drogas e rock’n roll.
O filme é baseado no livro homônimo de Jeffrey Eugenides e narra a história de cinco garotas sonhadoras do interior que, por conta de uma criação rígida dos pais, vivem oprimidas em casa. O mistério que cercava as irmãs Lisbon aumenta ainda mais quando Cecília, a irmã mais nova, comete suicídio durante uma festa planejada especialmente para ela.
A partir desse acontecimento, as vidas de Therese (Leslie Hayman), Mary (A.J. Cook), Bonnie (Chelsea Swain) e Lux (Kirsten Dunst, Brilho eterno de uma mente sem lembranças, Melancolia) mudam completamente. Enquanto alguns garotos da vizinhança seguem tentando conquistá-las, as garotas se isolam ainda mais nos seus pensamentos e sonhos de mundo perfeito. Mesmo sabendo que o destino das garotas será trágico, é impossível não torcer por elas, principalmente quando o contato com os garotos é permitido pelos pais.
Kristen Dunst com apenas 17 anos de idade já demonstrava talento e exibia uma beleza que se destacava entre as outras garotas da família. O filme foi uma grande oportunidade de ela alavancar sua carreira promissora em hollywood. Outro ponto que se destaca é a trilha sonora do filme, como já destacamos nesse post aqui. Ela é inteiramente composta pelo duo francês Air, e conta com várias músicas da década de 70 como trilha secundária.
Percebe-se claramente que “As Virgens Suicidas”é daqueles filmes feitos com bastante carinho por alguém que se arriscou em acreditar numa história no mínimo incomum. A diretora Sophia Copolla em seu trabalho de estréia no cinema demonstra firmeza e maturidade à frente de um projeto com um tema denso e complicado. Traz uma combinação perfeita de bela fotografia, trilha e narrativa cativante e personagens que deixam saudades quando a história termina.
at 16:43
Pocha, mais um que preciso ver urgentemente!
at 19:52
Esse é imperdível =D
Espero que goste.
at 21:26
(enxugando as lágrimas de emoção antes de comentar)
ahhhh, gente, amo demais, demais, demais essa história.
A junção de tantas coisas que adoro: sophia, kirsten, a trilha sonora, o livro. Tudo lindo!
Enfim, só passei pra declarar o meu amor! hehe
Bjos.
at 21:55
O que mais me conquistou foi a fotografia. As imagens sobrepostas cuidadosamente nas transições… Demais! E a narração em off então? Me senti na pele de um daqueles garotos. Recomendadíssimo. =D
at 22:18
(ainda não me acostumei com a nova caixa de comentários, por isso sempre duplico, triplico..etc)
Bom, após uma lindíssima delaração de amor pelo filme, João, eu não posso deixar de assistí-lo, né ?
eu já vi sinopses, comentários e nesse exato momento eu realmente quero assistir ^^
ah! quando vir, Escritores da Liberdade, escreva sim.. ^^ mesmo que não goste ou qualquer outra coisa, e bom ouvir sua opinião.
:**
at 3:04
Passei de novo só pra dizer que eu adoro isso de comentar com a foto do leão da MGM, hahah.
at 10:16
Obrigado pelo comentário Barbara. A história é realmente linda e emocionante, acho que vc vai gostar bastante.
Ps' Estou com uma lista enorme de filmes para comentar, mas vou seguir a sua dica e procurar por "Escritores da Liberdade".
Beijos.
at 10:16
hahahah… Só vc mesmo viu Deise. =D
at 13:11
Acho que a maior qualidade da Sofia Coppola nesse filme é que ela parece trazer uma verdade muito grande ao projeto, como se soubesse exatamente do que está tratando. Além de que o filme tem toda uma atmosfera de aprisionamento. A cena do beijo roubado no carro é das minhas preferidas e Playground Love, do Air, é a coisa mais nostálgica e linda de se ouvir. Um começo promissor para uma cineasta que já confirmou seu talento.
at 12:11
A cena do beijo roubado é bonita demais. Uma das melhores do filme. =)
at 14:32
Daqueles pequenos "clássicos" gostosos de se assistir.
at 13:20
A Habilidade da Sofia Coppola de trabalhar com singeleza em meio a uma história um tanto caótica (Não só As Virgens Suicidas, mas Maria Antonieta, por exemplo) fazem com que a gente não queira perder nem um segundo do filme, e é por isso que eu sou uma super fã dela!
at 11:01
Acho que a maior qualidade da Sofia Coppola nesse filme é que ela parece trazer uma verdade muito grande ao projeto, como se soubesse exatamente do que está tratando. Além de que o filme tem toda uma atmosfera de aprisionamento. A cena do beijo roubado no carro é das minhas preferidas e Playground Love, do Air, é a coisa mais nostálgica e linda de se ouvir. Um começo promissor para uma cineasta que já confirmou seu talento.