O VII Seminário Internacional de Cinema e Audiovisual – CineFuturo promove nesta edição a Mostra Retrospectiva Bernardo Bertolucci, com a exibição de 13 dos mais significativos filmes do grande diretor italiano, entres ele “Assédio”, “Último Tango em Paris”, “O Conformista”, “O Último Imperador”, “O Céu que nos Protege” e “Os Sonhadores”.
A Mostra tem a curadoria de Fiorella Amico e será realizada de 26 a 30 de julho, no Goethe Institut/ICBA (Av. Sete, Vitória), em sessões às 14, 16 e 18 horas. O acesso é gratuito. O Seminário tem patrocínio da Oi, Petrobras, Ministério da Cultura e Secretaria de Cultura do Estado da Bahia. Apoio Oi Futuro, Rede Bahia e Ufba. Produção da Mil Produções.
SOBRE A MOSTRA RETROSPECTIVA – A Mostra Retrospectiva Bernardo Bertolucci é uma oportunidade para o público conhecer ou rever parte da obra de um cineasta que se consagrou como um realizador ousado, versátil e de estilo, que privilegia os roteiros inteligentes, as cores e os movimentos de câmera sofisticados. Em maio passado, Bertolucci recebeu pelo conjunto da sua obra a primeira «Palma de Honra» do 64º Festival de Cinema de Cannes, homenagem inédita feita para reverenciar um diretor importante que não havia recebido a Palma de Ouro. Na cerimônia, Bertolucci, aos 70 anos e visivelmente emocionado, dedicou o prêmio a «todos os italianos que ainda têm força para lutar, criticar, se indignar».
Bernardo Bertolucci – Nasceu em Parma, na Itália, em 16 de março de 1941. Antes de fazer cinema, estudou na Universidade de Roma e ganhou fama como poeta. Iniciou-se na literatura com o livro Em Busca do Mistério, que ganhou o Viareggio, um dos mais importantes prêmios literários da Itália. Em 1961, abandonou os estudos de literatura moderna, após trabalhar como assistente de direção no filme Accattone, de Pier Paolo Pasolini.
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Em 1962, dirigiu La Commare Secca, mas foi com seu segundo filme, Antes da Revolução (1964), que obteve reconhecimento. Nos anos 1970 fez duas adaptações: A Estratégia da Aranha (1971), baseado em obra de Jorge Luís Borges, e O Conformista (1970), inspirado no romance homônimo de Alberto Moravia, trabalho pelo qual foi indicado ao Oscar de melhor roteiro. Político e comprometido com sua época, em 1972, escandalizou o mundo com «O Último Tango em Paris», estrelado por Marlon Brando e Maria Schneider, que lhe valeu uma indicação ao Oscar de melhor direção.
Com mais de 20 longas-metragens em sua carreira marcante, Bertolucci possui a marca autoral de um realizador ousado, versátil e de estilo, que privilegia os roteiros inteligentes, as cores e os movimentos de câmera sofisticados. Com a superprodução «O Úitimo Imperador», ele ganhou todas as nove indicações para o Oscar de 1988, entre elas melhor filme, melhor diretor, melhor trilha sonora e melhor fotografia (Vittorio Storaro).
