Encantadoramente maravilhoso. Não encontro palavras melhores que essas para descrever o quanto gostei desse filme. «Across the Universe» é um musical com canções dos Beatles. A película tinha basicamente dois caminhos a seguir, ou seria um fracasso por estar tão ligada a imagem de uma das maiores bandas de rock de todos os tempos, ou poderia ser um ótimo trabalho. O único questionamento que me fiz foi: “porque ninguém pensou nisso antes?” E a resposta que me vem é sem dúvida satisfatória: “ Tinha que ser em um momento certo, com uma produção certa, para assim sair um grande trabalho”, como de fato ocorreu.
O filme conta à história do jovem Jude (Jim Sturges – «A Lenda dos Guardiões»), um rapaz de Liverpool que decide largar mãe, namorada e emprego para viajar até os EUA em busca de notícias sobre o paradeiro de sue pai. Lá, cria uma forte amizade com Max (Joe Anderson – «O Amor Acontece») e juntos se mudam para Nova Iorque. Em uma visita da irmã de Max, Lucy (Evan Rachel Wood – «Tudo Pode Dar Certo») apaixona-se pela garota e juntos vivem uma bela história de amor.
O enredo é contado pelos distintos caminhos percorridos pelos personagens até que todos estejam reunidos já pela metade da história. No filme ainda temos a jovem Prudence (T.V. Carpio), a cantora Sadie (Dana Fuchs) e o músico Jo-Jo (Martin Luther McCooy). O filme conta também com as participações especiais de Bono, vocalista do U2, Joe Cocker e Salma Hayek.
Muito atento à década em que se passa, o filme representa muito bem um mundo imerso na Guerra do Vietnã, com todos os conflitos da década de 60 retratados no drama, inclusive as organizações contrarias a guerra e as suas manifestações nas ruas. Conta também com um figurino muito bem elaborado.
A bela trilha sonora, com as músicas dos Beatles muito bem representadas, são colocadas dentro dos acontecimentos do filme por muitas vezes são o próprio diálogo. O filme passeia pela mais variadas fases da banda de garotos de Liverpool, do seu rock inicial até as músicas de sua fase mais psicodélica. Entre as minhas favoritas interpretações estão: I Wanna Hold Your Hand, interpretada por Prudence para um amor não correspondido, e «Let It Be» cantada por um garotinho escondido atrás de um carro no meio das explosões da guerra.
Dou nota 9 (nove) a esse belo filme da diretora Julie Taymor (mais conhecida pela direção do musical «O Rei Leão na Broadway»), e finalizo indicando-o a todos como um grande trabalho que merece ser assistido.
at 15:45
Esta na minha lista de filmes para assistir….
at 16:08
Compartilho do mesmo sentimento que você em relação ao filme, rs Só que em uma revisão recentemente, enxerguei alguns erros e etc e até perdeu um pouco do "brilho" da primeira vez. Mas, ainda sim, é um excelente musical. E que musical!
Abs.
at 16:44
Infelizmente, não compartilho desse mesmo entusiasmo em relação ao filme. Meu problema é que a história parece forjada para caber nas músicas, o que diminui a importância do roteiro e mais dos números musicais. Até os nomes dos personagens são adequados ao que será dito nas letras. Alguns números são bem bons, como os de I Wanna Hold Your Hand e Come Together, mas tudo me parece muito forçado.
at 20:14
Tenho curiosidade em assistir, mas ainda não tive oportunidade.
Abraço
at 22:36
"Across the Universe" é um belo filme. Não só por saber selecionar bem as músicas dos Beatles, como também na sua parte estética. A Julie Taymor tem esse senso estético muito forte e eu valorizo isso demais no cinema dela. Só acho que o roteiro fica um tanto irregular, especialmente quando começa a falar da parte política.
at 23:52
Já tem bem uns três séculos que estou para assistir a este filme e nunca arrumo tempo, as recomendações (assim como as suas) são sempre as melhores.
at 13:34
Pois é, super indico mesmo o filme!
at 13:40
Indico mesmo, assista!
at 13:43
Provavelmente o roteiro foi elaborado mesmo para que as músicas fossem colocadas por vezes dentro dos diálogos, mas esta é uma forma de se fazer um musical, por exemplo Chigago também é assim, ja em outros filmes, como HSM por exemplo, as canções não são necessariamente os diálogos. E acredito que o fato de se adapitar as canções à história seja a um desafio maior ainda.
at 13:45
É, pode ser que quando o reassista por inteiro possa observar "falhas". Escrevir este texto ainda no calor da emoção, rsrs.
at 13:49
Como ja falei para os outros lá em cima, assiat mesmo, rsrs.