Vovó… Zona 3: Tal pai, Tal filho (Big Mommas: Like Father, Like Son)Desde o início da sua carreira no programa de TV «Star Search», Martin Lawrence é um ator que parece estar sempre “interpretando” ele mesmo . De “Bad Boys” a “Segurança Nacional”, Lawrence demonstra muita naturalidade ao expor a sua veia cômica mesmo que o seu personagem seja um agente em uma missão teoricamente perigosa e muito importante. Na franquia “Vovó… Zona” não é diferente.

A Vovó louca e gorducha conquistou o público que curte um cinema pipocão. Para uma sessão da tarde sem compromisso, “Vovó… Zona” faturou bastante, sendo que sua primeira versão arrecadou cerca de US$ 117,6 milhões somente nos EUA. Apostando nos resultados anteriores (e no carisma de Lawrence), o diretor John Whitesell traz novamente a história de Malcolm, um tira do FBI que tem a brilhante idéia de se disfarçar de uma senhora acima de qualquer suspeita para se infiltrar em alguns ambientes.

Dessa vez para cumprir sua missão, Malcolm obriga o seu enteado Trent (Brandon T. Jackson de “Percy Jackson”) a também se disfarçar de mulher. Os dois partem em busca de um pen drive com contém informações sigilosas que podem colocar um criminoso atrás das grades. Claro que esse pen drive está num local onde só a “Vovó Zona” pode entrar: numa escola de artes feminina.

Para se infiltrar no local, Malcolm, na pele de Vovozona, se oferece para trabalhar como inspetora, acompanhado de Trent, que se apresenta como sua sobrinha Charmaine. A partir daí, os dois se envolvem com os funcionários da escola e com as alunas para conseguir informações. A trama se divide entre a preocupação de Malcolm em encontrar o pen drive e o interesse de Trent nas garotas, sobretudo a bela Haley (Jessica Lucas).

A todo o momento, o filme tenta arrancar uma risadinha do espectador, apostando em piadas “requentadas” e baseadas em estereótipos como “orientais x ocidentais” ou “obesidade x anorexia”. Sem falar nas dancinhas e tombos que não podem faltar em uma produção que não tem mais com o que fazer piadas. Como já era de se esperar, a quantidade de clichês e o desgaste do personagem, foram o suficiente para o resultado fraco de “Vovó… Zona 3”.

Na tentativa de aproximar a comédia do público adolescente, o longa investe na música (principalmente Hip Hop) e em rostos bonitinhos e pouco conhecidos, mas em termos de comédia, «Vovó… Zona 3» não passa de um “mais do mesmo”. Uma sessão da tarde para quem gosta de “altas confusões do barulho com uma turminha que não brinca em serviço”.

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