“Nós perdemos Harry esta noite. Mas ele não se foi. Estará sempre aqui [em nossos corações].” (Neville Longbottom)
A franquia de maior sucesso do cinema chegou a sua reta final no último dia 15, dez anos após o lançamento do primeiro filme. Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte II vem a ser a conclusão da épica série de livros da escritora britânica J. K. Rowling. Este filme carrega muitas responsabilidades. Deverá ser a mais fiel adaptação, a maior bilheteria (com o 3D não deverá ser difícil), além de ter que faturar pelo menos uma estatueta do Oscar.
Como ocorreu no último longa, Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 1, fiz a cobertura também da pré-estreia, que este ano aconteceu na noite da última quinta-feira (14). Acredito que discorrer sobre a euforia dos fãs se faz desnecessário. É mais curioso abordar o clima de despedida e a tensão dos fãs. De fato a série já teve o seu fim em 2007, com o lançamento do último livro e o desfecho de toda a história. Porém, fã que é fã não vê o fim, e sempre há um recomeço. Mas, poder ver todos os acontecimentos imaginados nas quase 600 páginas é sem dúvida, provocador de uma imensa emoção.
Uma das mensagens mais fortes que a série passa é sem dúvida a amizade. E isso pode ser visto quando se participa desses eventos com inúmeros fãs. Alguns, muito amigos por já fazerem parte de um Fã-Clube, aqueles que já se conhecem de outras pré-estreias e os totalmente novatos, todos com um acolhimento e carinho muito forte. Se Harry Potter é tido na história como um bruxo incomum, devido ao seu respeito e carinho a todas as criaturas mágicas, posso dizer que os seus fãs também são incomuns, dada a espontaneidade que interagem com conhecidos e desconhecidos.
Voltando ao foco deste texto, uma resenha do longa Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte II. O filme inicia exatamente de onde o outro parou, dai já é possível concluir que se trata de uma exata continuação da última história. Nesta reta final Harry, junto a Hermione e Rony precisam encontrar e destruir 4 Horcrux (“objetos” responsáveis pela imortalidade do Lord Voldemort). Para isso invadem um banco extremamente seguro e precisam retornar ao antigo colégio, Hogwarts, sem que sejam vistos pelo novo diretor, já que Potter e seus amigos estão foragidos.

O filme possui um início rápido e recheado de muitos acontecimentos, quando menos se espera já estamos dentro de uma guerra. Para os fãs, é sem dúvida emocionante ver a dedicação de todos os personagens para proteger Hogwarts e Harry do Lord das Trevas e seus Comensais da Morte. Dentre eles destacam-se a professora Minerva McGonagall (vivida pela atriz Meggie Smith vencedora do Oscar de melhor atriz em «A Primavera de uma Solteirona», 1970). Outro personagem de grande destaque é Neville Longbottom (Matthew Lewis), antes um dos estudantes mais medrosos e agora é um líder sem igual.
Todavia, o maior destaque vai para o Professor e atual Diretor de Hogwarts, Severo Snape (Alan Rickman, «Dogma», «Sweeney Todd»). Talvez o personagem mais complexo de toda a história, um professor sisudo e arrogante, aparentemente sempre dedicado ao fracasso de Harry, descobre-se na verdade um eterno amante de Lilian Potter (falecida mãe de Harry) e fiel protetor do garoto órfão. Com um jogo de cenas em flashback que contam um passado que une os três, podemos ver em todas as fases um Severo com feições espetaculares, passando todos os seus sentimentos. Se há alguém neste filme que possa concorrer a algum Oscar este é Alan Rickman, na categoria de melhor ator coadjuvante, mas cá entre nós, apesar de querer muito, acho que ele não leva.

Esse é o menor filme da série, tem aproximadamente 2 horas de duração e passa voando, são tantos os acontecimentos que o ritmo do filme não para. Não fica nada cansativo e até talvez pudesse ter durado mais uns 30 minutinhos. Muitas mortes acontecem, e isso é provocador de choro em muitos na sala de exibição. Mais uma vez com uma trilha sonora maravilhosa, e como no anterior uma fotografia belíssima, sempre com visões amplas da guerra. A maquiagem também merece receber destaque, devido às tantas passagens de tempos que acontecem, personagens ficando mais novos e outros mais velhos e todos os ferimentos de uma guerra.

Encerro por aqui esta resenha do fim da maior saga do cinema, tentando deixar uma mensagem positiva deste filme épico e marcante da história do cinema.
at 2:43
Não lembro qual cena, mas em um desses flashbacks me passou uma idéia maluca pela cabeça: e se Harry fosse filho do Snape? HAHAHA
eu devo ter assistido muitas novelas pra conseguir pensar isso. Mas que poderia, poderia! Ele era super apaixonado por ela e ela meio que correspondia… Já vejo até o 9º filme na minha cabeça! "Harry Potter, como tudo começou".
at 12:01
Achei o filme maravilhoso, responde a todas as minhas expectativas, e gechou muito bem essa série tão maravilhosa que é Harry Potter.
Cine Lupinha
at 12:02
Achei o filme maravilhoso, respondeu a todas as minhas expectativas e fechou muito bem essa série tão maravilhosa que é Harry Potter.
Cine Lupinha
at 5:41
harry sempre foi visto no livro como o menino idêntico a Tiago Potter,e apenas com os olhos iguais da mãe, como pode ser filho de Snape? ¬¬
at 22:08
O filme me surpreendeu positivamente. Foi preciso sete filmes para eu, finalmente, entender essa série e a essência dela, aquilo que ela tratava em primeiro plano. A execução do David Yates, como diretor, foi simplesmente perfeita, com destaque para o elenco (até os atores jovens, que sempre eram fracos, na minha opinião), para os efeitos visuais (se algum outro filme que não esse ganhar o Oscar 2012 dessa categoria será um roubo) e para a trilha do Alexandre Desplat.
at 3:21
cadê o bom humor, minha gente?
preciso mesmo explicar que era uma BRINCADEIRA?
at 13:21
Sem dúvida muito marcante mesmo. Repartimos algumas impressões, sobretudo a atuação em total destaque de Alan Rickman, que se abocanhar uma indicação no Oscar, será muito bem-vinda. Bacana sua cobertura com os fãs; aqui também tivemos situações semelhantes, o pessoal literalmente vestiu a camisa =)
Texto no blog em breve. Obrigado pela visita!
abs!
at 17:54
Ótima nota! Também gostei bastante do filme (apesar de saber tudo o que iria acontecer).
Vanessa Sagossi
comentandoofilme.blogspot.com
at 18:09
Não li os livros, mas os filmes têm melhorado ao longo dos anos. Os primeiros são bem fracos. Talvez a questão seja a história mesmo.
at 21:43
Maravilhoso! =D Só de ver esse cosplayers me arrepio! Acho lindo!
Alguns pontos do filme não foram bem desenvolvidos, mas nao importa. No geral, fecharam os 10 anos com chave de ouro
(adorei a frase que vc botou no começo do post!)
Abs!
at 22:23
eu amei esse filme, acho quue vai fica marcado em nossas vida para sempre, pena que acabou…=/