O filme que conta a história de Raquel Pacheco é baseado no livro O doce veneno do escorpião de sua autoria. O filme biográfico da mais famosa garota de programa do país já é um sucesso de bilheteria. A película da Imagem Filmes teve a segunda melhor bilheteria de estreia do ano, perdendo somente para a animação em 3D da Disney Enrolados, com R$ 4,2 milhões.
Raquel, interpretada por Deborah Secco, é uma jovem da classe média paulistana que estudava em um tradicional colégio da capital paulista. Vivenciou na adolescência conflitos familiares e escolares comuns a muitos jovens de sua idade. Um dia, Raquel tomou uma decisão surpreendente: virar garota de programa. Com o pseudônimo de Bruna Surfistinha, viveu diversas experiências «profissionais» e ganhou destaque nacional ao contar suas aventuras sexuais e afetivas num blog.
O filme possui uma boa produção técnica. Por se tratar de uma adaptação, o diretor soube muito bem usar os recursos necessários, como exemplo, a criação da rede social NetKut, uma paródia do Orkut, para assim dar uma linguagem comum à relação entre o virtual e o real. O universo de uso do blog, realmente presente na história original, foi muito bem criado. De fato não parece algo artificial, como acontece nas novelas, por exemplo, onde muitas vezes deixa a entender que no universo online tudo faz sucesso instantaneamente.
Realmente o que deixa a desejar é a história em si. Nenhum motivo real justifica a decisão da jovem Raquel à iniciação deste ofício, o que torna a vida da personagem Bruna muito mais interessante pelas experiências sexuais do que pelo conflito da mesma com as relações familiares.
at 13:02
Concordo com você. O filme foi bem dirigido. A história da garota é o que deixa a desejar, até porque ela não tinha nenhuma "razão" para se prostituir. Vai entender…
at 15:28
O filme é bem feito e trabalhado. Gostei da obra e principalmente da atuação de Debora Secco. Acho que poucas atrizes aceitariam fazer as coisas que ela fez.
at 16:27
Adorei o filme Malu de Bicicleta e ainda não vi Bruna Surfistinha, estou adiando mesmo! Já ouvi e li outras críticas elogiativas a direção de Baldini, mas a figura da Raquel, eu não simpatizo. Não por preconceito com a prostituta (alias existem histórias que já foram adaptadas para o cinema bem mais interessantes sobre a orla da prostituição) , mas a Raquel não me parece segura de sua própria história. E, creio que o filme fantasia melhor isso.
Abs.
RODRIGO
at 23:35
Eu acho que o grande trunfo de "Bruna Surfistinha" é a visão realista que oferece da profissão, ao lado da performance de Deborah Secco. A lamentar a desculpa simplória para a entrada de Raquel na profissão. Muito furada, ela…
at 2:24
Passo.
at 10:11
Eu detestei, filme completamente irrelevante.
Mas não tão irrelevante quando Justin Bieber 😉
http://cinelupinha.blogspot.com/
at 10:48
Déborah Secco está muito bem no papel de Bruna Surfistinha. Acho muito louvável esses projetos populares que tem a intenção de levar o público aos cinemas, pois afinal é isso que move a indústria, não é verdade?
at 17:22
Felipe, realmente existe um problema no início pois falta uma explicação sólida para a decisão da personagem, mas me surpreendi com o filme, muito melhor do que se imaginava, até porque a história tem consistência. O fato do filme nunca julgar a protagonista é um dos pontos essenciais no filme pra mim. Surpresa também é a atuação super esforçada da Deborah Secco que, pode não ser maravilhosa, mas deve ser a melhor coisa que ela fez até então.
at 20:49
A Déborah Secco tá linda interpretando a Bruna Surfistinha, um filme muito bem feito e com uma diversão de emoções fortes … Amei
at 18:46
Pois é, disseram que só tem sexo no filme, o tempo todo, que chega a perder um foco
at 20:34
Quero ver o filme, só para ter certeza que Déborah Secco não foi um fiasco.!
at 4:06
eu acho que o fime deve ter ficado espetacular,estou loka pra ver!
at 11:36
É verdade, acabei por não comentar a atuação de Débora, realmente ela esta muito bem no filme, sem dúvida seu melhor personagem.
Rafael, jsutamente essa dúvida que fica no ar, não fica claro um real motivo para Raquela tomar tal decisão.
at 12:01
Pouco importa se a suposta vida pregressa da personagem seja fake e um bem sucedido produto de marketing; pouco importa que Raquel Pacheco seja o nosso Thierry Gueta e a sua “cinebiografia” o nosso Exit Through the Gift Shop; pouco importa que o roteiro subverta a obra em que se baseia e vitimize sua heroína; pouco importa que a trajetória do programa de R$ 300,00 para executivos vips ao programa de R$ 20,00 em muquifos do centro da cidade seja por demais inconvincente; pouco importa que o Radiohead tenha liberado seu clássico para a trilha sonora (aliás, as “falsas árvores de plástico” de Thom Yorke têm tudo a ver). O pior é terem tido a ousadia de colocar como tema principal “Time of the Season” do The Zombies, num pseudo-striptease meia boca – praticamente um sacrilégio. O único filme em que cabe essa canção é o dinamarquês QUERIDA WENDY de Thomas Vinterberg, com roteiro de Lars Von Trier, onde a música é quase uma personagem.
O erotismo não basta, embora o milhão de espectadores esteja garantido.