O Discurso do Rei (The King’s Speech) Sou fã de filmes com o inglês britânico, acho charmoso e clássico. Ainda mais neste por estar ambientado na década de 40 e se tratar de um importante período histórico (o início da 2ª Guerra Mundial). Possui uma carga de descobertas de um antigo mundo, como a surpresa das pessoas com o surgimento do rádio. São estes elementos de plano de fundo que dão à película todo o seu encanto. Apesar de um elenco britânico, a película possui caras conhecidas na telona, com atores de filmes mundialmente conhecidos como «O Conde de Monte Cristo (2002)» e as franquias «Harry Potter» e «Piratas do Caribe».

O filme conta a história do Príncipe Albert (Colin Firth – «Direito de amar»), que é gago desde os 4 anos. Este é um sério problema para quem no futuro se tornará o Rei George VI, já que frequentemente precisará realizar discursos. George procurou ajuda com diversos especialistas, mas nenhum deles trouxe resultados eficazes, levando-o a desistir da procura pela cura. Sua esperançosa esposa, Elizabeth (Helena Bonham Carter – «A Noiva cadáver»), o leva até um “terapeuta de fala” de método pouco convencional, Lionel Logue (Geoffrey Rush – «Piratas do Caribe»).

Lionel trabalha seus problemas motores, sem esquecer-se dos emocionais, ao ponto de construir uma grande amizade com o Rei. Seus excêntricos métodos fazem com que George adquira autoconfiança para cumprir o maior de seus desafios: assumir a coroa após a abdicação de seu irmão David (Guy Pearce – «O Conde de Monte Cristo»). O filme cria uma aproximação dos grandiosos Monarcas Ingleses ao povo, já que estes eram tidos como os “escolhidos por Deus” para governar o Reino Unido, desmistificando-os.

O filme é leve e conquista pela sutileza dos acontecimentos. Uma bela história sobre autoconfiança e superação, que faz surgir uma grande amizade entre dois homens, completamente diferentes (ou não). A excelente atuação de todo o elenco e uma impecável direção de Tom Hooper são os responsáveis pela grandiosidade deste filme.

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