SaltA musa dos filmes de ação Sr. & Sra. Smith, O procurado e Tomb Raider está de volta numa história repleta de mistérios e reviravoltas. Em “Salt” Angelina Jolie intepreta a sexy e perigosa Evelyn Salt, uma agente da CIA que assume temporariamente o disfarce de vice-presidente de uma empresa até ser acusada de ser uma espiã russa infiltrada na agência americana e ter que fugir para provar sua inocência.

Infelizmente a boa atuação de Jolie (que carregou o filme nas costas), não conseguiu salvar o filme repleto de clichês e pistas soltas que só serviram para confundir o espectador. A cena inicial do filme com Salt sendo torturada depois de uma missão na Coréia do Norte é um convite para prender o espectador logo de cara, fuciona nos primeiros 20 minutos mas aos poucos a ação se dispersa e em alguns momentos o filme se torna monótono.

Muitas cenas sem necessidade (com direito a flash-backs da personagem central), pistas que não levam a lugar nenhum, perseguições policiais muito longas e cansativas. Na verdade, a maior parte da história é Salt fugindo de tudo e todos, e quem melhor que Angelina Jolie para saltar de uma carreta a outra em movimento em uma rodovia? ou enfrentar dezenas de agentes armados até os dentes com apenas uma pistola? Tudo isso sem perder o mérito de ser uma das mulheres mais sexys do mundo.

O que ficou claro é que a presença de Jolie não garante que o filme necessariamente seja bom, apesar de eu gostar muito de vê-la atuar. Já está na hora dela seguir o exemplo do marido (Brad Pitt) e parar de aceitar qualquer «roteirozinho» com a condição de colocá-la como mais uma heroína (ou vilã) de filmes de ação, talvez por gostar muito da adrenalina ou por ter demonstrado deficiência atuando em papéis mais dramáticos como em «Pecado Original» e «A Troca».

Tags: