Horror em Amityville: 1979 e 2005 |
Horror em Amityville é exemplo de uma sinopse que se tornou típica no cinema de terror e suspense: a família que se muda para uma nova casa sem saber que algo de muito ruim aconteceu no local, normalmente assassinatos em série supostamente motivados por forças sobrenaturais. E aí um membro da família (ou toda a família) começa a ser afetado, em seu comportamento e sua sanidade, pela «herança maldita».
Duas produções recentes podem ser lembradas por seguir essa fórmula, isto é, por incluir e explorar o clichê da casa mal assombrada. A primeira é o filme A Casa dos Sonhos, estrelado por Daniel Craig, Naomi Watts e Rachel Weisz. A segunda é a série American Horror Story, que é exibido pela FOX e está em sua primeira temporada.
Em A Casa dos Sonhos, o publicitário Will Atenton (Craig) se muda com a esposa (Weisz) e as duas filhas para uma cidade pequena. Eles pensam que levarão uma vida tranquila, até descobrirem que a nova casa foi palco de um assassinato. O que prometia seguir uma linha sobrenatural acaba tomando um rumo policial, e o resultado é muita trama mirabolante – e pretensiosa – pra pouco suspense. O filme, apesar do elenco de primeira linha, não consegue empolgar. Inclusive, não empolgou nem seu próprio diretor, Jim Sheridan, que entrou com um pedido pra que seu nome fosse retirado dos créditos.
Diferente do filme, em que a casa, pelo desenrolar dos acontecimentos, acaba não tendo tanta centralidade na trama, em American Horror Story a casa mal assombrada é praticamente um personagem, e dos mais fundamentais. A série, do mesmo criador de Glee, está fazendo sucesso pela ousadia (presente tanto nas cenas de susto quanto nas cenas de sexo). Nela, a família Harmon, formada pelo casal Ben (Dylan McDermott) e Vivien (Connie Britton) e por sua filha Violet (Taissa Farmiga), se muda para Los Angeles e descobre que o novo lar guarda segredos macabros. O destaque fica para a atuação de Jessica Lange, impecável como Constance Langdon. Assustadora desde a abertura, American Horror Story é um exemplo de como os clichês, ao contrário do que às vezes pensamos, ainda podem render boas histórias.
at 21:04
Pode chamar de clichê que o meu medo vai ser sempre o mesmo! rsrsrs
at 2:47
Nem acho American Horror History ousada em relação a sexo, ja vi piores.
at 8:35
casa assombrada é o termo ceto, porque mal deixa à desejar.
at 11:00
Na verdade, BetoName, está correto dizer casa mal assombrada, uma vez que a língua portuguesa admite a dupla negativa, a fim de reforçar a ideia do não. Não causa o mesmo impacto dizer casa assombrada, ao inves de mal assombrada, pq nao fica explicita a ideia do Mal. =)