No atual contexto em que estamos inseridos, o uso das ferramentas online, independentemente do grau de domínio, é realidade para uma parcela significativa da população. Por isto a divulgação da cultura, em todos os seus aspectos, através deste meio pode potencializar a sua disseminação e chegar a uma expansão mundial e isso não deixaria de acontecer com a sétima arte.

O cinema na era da viralidade – O diretor de cinema Peter Joseph foi o escolhido para falar sobre um novo modo de se fazer cinema que tanto vem sendo comentado no evento. Na ocasião, Peter discutiu além da viralidade de seus filmes, também o atual modelo sócio-político no qual vivemos e as constantes “micro” revoluções que acontecem por todo o mundo. Peter é americano e produz filmes não-comerciais, também considerados ativistas. Seu trabalho mais famoso é o filme Zeitgeist, the Movie de 2007, que posteriormente ganhou uma seqüência, Zeitgeist: Addendum, em 2008. O diretor lançou seus filmes na internet, para uma distribuição gratuita, por meio das ferramentas Google video e BitTorrent, para que desta forma seus filmes tivessem um alcance mundial. O resultado? Mais de 1,5 milhões de espectadores na web. Inevitavelmente, muitas produções cinematográficas brasileiras seguirão esse mesmo caminho. O caminho inverso, da internet para as telas de cinema, devido a falta de espaço para tantos lançamentos nas salas de cinema e principalmente a “concorrência” com o mercado estrangeiro.

Entrevista com Bertrand Duarte – Dando continuidade ao tema, entrevistamos o ator Bertrand Duarte, protagonista de um clássico do cinema brasileiro, “Super Outro” de Edgard Navarro. Nessa entrevista ao Cine Mosaico, Bertrand fala da atual situação do cinema nacional e do papel das novas mídias no acesso ao conteúdo produzido no país. Confira:

 

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