A morte e vida de Charlie (Charlie St. Cloud)Minha maior curiosidade em ver este filme, era saber como seria o desempenho do ex-astro teen Zac Efron (High School Music). Já foi possível acompanhar seu trabalho pós-High School no longa «17 outra vez». E de fato ele surpreendeu desde então. Fui um daqueles que criticavam muito a trilogia que o levou a fama.

Em «A vida e morte de Charlie», Efrom teve a oportunidade de mostrar um certo amadurecimento como ator. No filme, ele vive Charlie St. Clold, um jovem que sofre em aceitar a morte de seu irmão mais novo Sam (Charlie Tahan – «Eu sou a lenda»), com o qual mantinha uma ligação especial. O jovem ainda carrega a “culpa” pela morte do irmão e para continuar próximo a ele, Charlie aceita um emprego de zelador no cemitério em que Sam está enterrado. Todos os fins de tarde Charlie cumpre a promessa de ensiná-lo a jogar baseball, ele vê o irmão devido a sua experiência de quase morte.

Tudo estava tranqüilo até se apaixonar pela jovem Tess (Amanda Crew – «Ela é o Cara«) e ter de fazer uma escolha entre ficar perto do seu querido irmão ou viver o amor com garota. O filme é baseado em livro homônimo, escrito por Ben Sherwood e explora uma forte relação familiar, independente dos limites da vida e morte.

Com uma narrativa leve, e boa interpretação do elenco principal, o filme é bonito de assistir e possui ensinamentos sobre os acontecimentos da vida. Mas não vá em busca de uma grande obra, a película é muito mais uma sessão da tarde. Apesar do tema de caráter espírita, o filme não busca explorar esse ponto, como visto no recém lançado «Além da vida». Os contatos espirituais da história servem mais para ambientar uma bela história de um amor quase impossível.

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