The RunawaysNuma época onde só existiam reis do rock, elas foram as primeiras rainhas.

Criação do empresário Kim Fowley, que viu o potencial milionário de colocar em cena cinco adolescentes vestidas com roupas de couro apertadas ao som de Rock and Roll, The Runaways foi a primeira banda de rock and roll formada inteiramente por garotas. O principal motivo do meu interesse pelo filme da banda foi a presença de Dakota Fanning e Krusten Stewart no elenco por se tratar de uma cinebiografia importante para entender como funciona parte da atual indústria fonográfica.

The Runaways foi uma banda “fabricada” na década de 70 para ir contra a maré de homens dominando o Rock and Roll e consequentemente fazer sucesso. Inspiradas pelos ícones do rock David Bowie, Suzi Quattro e Iggy Pop, as garotas conquistaram o seu espaço na cena rock dos anos 70 com um estilo peculiar – primitivo, agressivo, porém sedutor.

O filme aborda o período entre 1975-1977 do ponto de vista de Cherie Currie (Dakota Fanning) líder do grupo, que na época era formado apenas com garotas de 16 anos ou menos. Do sucesso fulminante à separação, o filme mostra os clichês habituais do rock and roll (bebidas, drogas e hedonismo em excesso) sucumbindo a estrutura do grupo, além de desacordos financeiros e intrigas pessoais, responsáveis pela separação das integrantes.

A diretora Floria Sigismondi, experiente na área de viodeoclipes musicais, traz a tragetória da banda pop-punk para as telas com a dose certa de rebeldia, sensualidade e humor. E isso funciona. Stewart e Fanning estão muito bem em cena, o que torna o final do filme um clichê assistível. Apesar do final trágico da banda, The Runaways conseguiu passar a sua mensagem, que embora muitos ainda preferem a presença masculina no cenário do Rock, as mulheres conseguem ao menos chamar a atenção para si.

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