Tim Burton é o diretor com uma das marcas registradas mais evidentes em seus filmes. Todos eles são focados em universos paralelos, com personagens carismáticos e excêntricos, caracterizando uma espécie de conto-de-fadas contemporâneo. Seja em universos completamente fantasiosos como em «Beetlejuice» (1988) e «A Noiva Cadáver» (1993) ou com interseções entre ficção e realidade como em «Edward Mãos de Tesoura» (1990) e «Ed Wood» (1994).
A «marca Tim Burton» atinge a excelência em Peixe Grande (Big Fish). O roteiro do filme, adaptado da novela de Daniel Wallace, conta a história do simpático e cativante Edward Bloom (Albert Finney), que durante toda a sua vida foi um contador de histórias, tendo como seu principal ouvinte o filho William Bloom (Billy Crudup). O que ele não sabia era que contar tantas histórias fantasiosas repetidamente ocasionaria o afastamento do seu filho, por não reconhecer o seu pai por trás daqueles acontecimentos. Mas será que era tudo fantasia mesmo?
Após três anos sem se falar, pai e filho estão frente a frente de novo, mas dessa vez Edward Bloom não é mais aquele jovem cheio de força e vitalidade, já que foi atingido por uma doença terminal. Com o seu pai à beira da morte, Willian decide embarcar nas histórias que ouviu durante toda a vida para descobrir de fato quem foi aquele homem, já que ele mesmo se misturava as histórias que contava. Em todas elas haviam figuras bem incomuns que era difícil para Will, já adulto, acreditar que aqueles personagens não eram frutos da imaginação fértil do pai.
Diferente da maior parte de seus filmes, Tim Burton pouco explora a fotografia gótica e a excentricidade em seus personagens. Em Peixe Grande o maior destaque é o drama familiar entre os protagonistas, mas não deixa de ser um trabalho brilhante em sua carreira. Esse filme é acima de tudo uma lição de vida, com valores de família e amizade, um convite para experimentar crescer com as pequenas histórias da vida sejam elas utópicas ou não.
at 15:33
Acredita que eu tenho Peixe Grande aqui e até hoje não vi?! Todo mundo diz que é o máximo, mas eu fui dando prioridade a outros e até hoje nada… Mas vou dar um jeito nisso rapidinho, principalmente depois de ver a crítica aqui no blog! 🙂
at 16:59
Deise, eu também fiquei um tempão com esse filme aqui sem ter tempo para ver rsrsrs… A história é comovente, você vai gostar.
Linno.
at 22:03
aahh eu amo esse filme^^
é que ele quis tornar a vida mais "enfeitada" e "emocionante" para o filho.
Eu via como: "nossa! ele na verdade fez tudo isso, criou toda essa fantasia para que fosse interessante contar e ouvir".
Sim, tem todo o drama familiar, mas é maginífico isso tb.
adooorooo.
sem contar que o Tim é sem palavras ^^
:***
at 1:52
Adoro esse filme, para mim um dos melhores de Tim Burton. Coloquei no meu top 20 melhores da década!
at 16:25
Uma obra-prima! Não há dúvida de que a grande imaginação de Tim Burton e sua força visual para recriar impregnados histórias singularidade estão presentes neste filme. O filme não é apenas uma maravilha visual do melhor de hoje; ele também é uma maravilha da história e refletir sobre o conceito de fantasia versus realidade, as relações entre pais e filhos e muitos outros assuntos; tem a capacidade de mergulhar o espectador em uma atmosfera fascinante que intercepta a partir do primeiro quadro para o último.actor Steve Buscemi deu uma chance, e não me arrependo, porque é o melhor que já vi.