PulseTenho que reconhecer, o poster desse filme me enganou direitinho. Analise bem, de longe forma a imagem de um rosto desfigurado (aparentemente um fantasma), e de perto é uma pessoa sendo atacada por vários outros seres desconhecidos. Quem vê a imagem sem saber a história (como foi o meu caso), pensa estar diante de um filme aterrorizante, o que não é verdade.

Pra começar, a história não tem o seu foco em fantasmas, mostros ou criaturas malignas, o filme parece mais uma tentativa fracassada de criar uma metáfora de como os computadores, celulares e aparelhos eletrônicos podem se voltar contra os seres humanos. Os vírus induzem as pessoas que têm contato com ele a cometer suicídio, já que segundo a história do filme, eles não tiram a vida da pessoa e sim a sua vontade de viver. Quando primeira vítima do vírus comete suicídio (um jovem estudante universitário), seus colegas decidem investigar o que está havendo, pois dias depois da sua morte, o garoto começa a entrar em contato  pedindo ajuda através de e-mail.

Pulse é considerado um filme do gênero suspense, mas na verdade fica difícil categorizá-lo de alguma forma. O início é composto por cenas de terror muito fracas, o decorrer do filme é um drama forçado quando os demais colegas da protagonista começam a ser atacados pelo vírus e por fim uma ação/aventura que não empolga nem um pouco pois a dupla de atores principais é muito sem graça. A ideia do filme é bem original, mas a execução foi muito falha. Poderia até ser uma história crível, já que estamos cercados de tecnologia por todos os lados e por que não, ameaçados por ela. O problema é que o filme mistura tantos elementos e não se sai bem em nenhum dos gêneros que se propõe a trabalhar.

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